sábado, 21 de agosto de 2010

Os mundos da Rutinha

É o segundo (Yoga) sentido horário!

De vez em quando saímos por Sampa. Já assisti, convidado por ela, as óperas Salomé e Don Carlo no Teatro Municipal de São Paulo. Tentando, de longe, uma retribuição, convidei-a para ver no Teatro Dom Pedro o Barbeiro de Sevilha. O cenário era hitehc
Durante algum tempo ela teve uma coluna “Diário de uma perua” no jornal Estado de Minas dando transparência ao que acontece na capital das alterosas numa visão sutil, erudita e cortante. Pela sua agudeza e inteligência, suponho, a editoria do jornal não manteve a publicação.
O livro "Os portais satânicos de Madame Sade” – ela é uma das autoras, deveria ser lido por um puta roteirista e virar filme de Hollywood dirigido por Glauber Rocha ou, no mínimo uma mini série da TV Globo.
Neste carnaval de 2010 fomos pro Rio atrás dos blocos. Leblon, Santa Tereza e Ipanema: “o circuito carioca” (acontecendo nestes três pontos do Rio, acontece! ). Copacabana também entrou no circuito. Fomos andando do Leme até o posto 6. Para celebrar nossa viagem tomamos champagne Moet & Chandon na barraca da praia. Très chic!
Bem antes disso tudo ai de cima criamos o projeto A Posse do Lula. O nome inicial era Alma Lavada. Foi uma das maiores coberturas fotográficas já realizadas no Brasil: 17 fotógrafos e 5 repórteres desembarcaram de um avião exclusivo, em Brasília, para fotografar, em 2003, a primeira posse do Lula. Resultou na edição da Editora Takano “A Revista 2. O design (Fernanda Sarmento) da edição foi premiado na Alemanha e nos Estados Unidos. Em são Paulo foi realizada uma exposição fotográfica sobre o Viaduto Santa Efigênia. Na abertura a Orquestra Sinfônica fez uma apresentação no Largo de São Bento onde, anos mais tarde, o Sumo Pontífice saudou a população paulista.
Verão passado ela foi pro Alto Rio Negro, na Amazônia, fazer pesquisas sobre um médico e general aposentado do exército brasileiro que vive ha 50 anos na selva. Seus relatos sobre esta viagem são parecidos com a figura do Marlon Brando no filme Apocalypse Now (filme americano de 1979). Desta expedição vai sair uma reportagem, filme documentário e livro.
No dia mundial da fotografia, 19 de agosto, encontrei numa vitrine de Sampa, o livro da Ruth Barros, ao lado do livro do Paulo Coelho e pensei: é a Glória!

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